MARIDOS, AMAI VOSSA MULHER!

“Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha querida entre as donzelas.”  Cânticos 2: 2
“Como és formosa, querida minha como és formosa!” Cânticos 4:1
“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela…”  Efésios 5: 25

Irmãos, o sábio rei Salomão, como descrito nos dois primeiros textos acima, dava os ensinamentos de como o homem deveria dirigir-se à mulher da sua juventude, idade adulta e velhice; sim… à mulher dos seus sonhos, à sua única amada. Lembro-me bem das palavras do Reverendo Manoel Rodrigues de Freitas Jr, já falecido, e que pastoreou a Igreja Presbiteriana de Thomaz Coelho, no Rio de Janeiro, ao dizer que ele não era homem a ser escolhido por uma donzela, mas ser o escolhedor dela. Dizia ele que, certa vez, apaixonou-se por uma donzela, e, sendo ela de outra religião, primeiramente evangelizou-a e, depois dela ter aceitado a Cristo, começaram o namoro. Enfim, namoraram, noivaram e casaram-se, e foram felizes até que a morte os separou; há inúmeros irmãos que podem testemunhar isto. Trago esta palavra para lembrar aos queridos irmãos que vivam intensamente a vida a dois com suas escolhidas, e que mantenham-se fiéis aos compromissos assumidos no casamento, lembrando que um “eu te amo” diário faz um diferencial na relação matrimonial. O apóstolo Paulo, ao escrever aos efésios, dá um conselho aos homens, e entendo que não se trata apenas de um conselho, mas uma ordenança. Enfim, irmãos, dediquemo-nos às nossas amadas como convém ao Senhor, amando-as e respeitando-as como conservas do mesmo Senhor, e lutando por fazê-las felizes em vez de querermos a nossa própria felicidade. Há tempos, escrevi um texto (abaixo reproduzido) para a minha Ana Maria, o qual compartilho com vocês, esperando que ele também contribua para a sua vida a dois. Deus nos abençoe e nos dê uma semana de plena paz! 

À MINHA ANA MARIA

Eu sou um cara que abomina a expressão “cara” no tratamento de um homem para com uma mulher, ainda mais se ela for namorada dele, quer seja essa namorada sua noiva ou esposa. Mulher não foi feita para ser chamada de “cara”, mas “meu bem”, “meu amor” ou qualquer outro tipo de tratamento semelhante. Estava começando a escrever algumas linhas para a minha Ana Maria quando vi o videoclipe da música “Esse Cara Sou Eu”. Parei de escrever e fiquei atento à letra da bela música. O ritmo é muito gostoso, a letra, belíssima. Retornei às linhas que começara a escrever e fiquei pensando: o que escrever se já está tudo escrito? Coube-me, então, apenas “cantar” a música para a minha musa. Ana Maria, esse cara sou eu! Eu sou o cara que, um dia, pela graça de Deus, foi premiado com a sorte grande de conhecê-la e poder desfrutar do seu amor, da sua companhia. O meu propósito nunca foi o de ser feliz, mas de fazê-la feliz. Tal qual o autor da música, também tento ser o “cara” que você sempre sonhou. Sei que há falhas da minha parte, mas quem não as tem? No entanto, há, em mim, amor de sobra para você, há carinho, respeito e admiração.  Este amor que nutro por você é como vinho velho em odre velho: cada vez melhor e mais concentrado, você o sabe muito bem. Hoje, posso dizer, com convicção, que você é a mulher que sempre desejei para conviver em todos os meus dias. Se há alguma tristeza em meu ser? Há sim! Há a tristeza de não tê-la conhecido muito antes daquele bendito dia 17 de setembro de 1968, pois, claro está, eu já seria mais feliz há mais tempo. Eu a amo, Ana Maria, e continuo na tentativa de ser esse cara que você idealizou em sua mocidade. Juntos, três idades já passamos; espero, então, chegar à quarta idade e ainda poder segredar-lhe assim, ao pé do ouvido: ANA MARIA, ESSE CARA SOU EU!

Paulo Roberto
02 de janeiro de 2013

Presbítero Paulo Roberto Silva de Carvalho
Igreja Presbiteriana Mananciais/Rio de Janeiro
15/09/2025
*Bendito seja o nosso Deus!*